O último teste da Academia Ninja havia sido muito fácil para mim. Como ninja talentoso que sou, consegui passar no exame na primeira tentativa que realizei. Com isso, ganhei algum tempo para sair mais cedo, meu intuito era treinar o quanto antes, pois o mundo estava cheio de ninjas poderosos e eu não poderia perder tempo e me fortalecer.  Logo após pegar minha bandana, tendo esta a parte metálica estampada com o kanji da vila, coloquei-a sobre minha testa de forma simétrica, com a finalidade de a mesma cobrir totalmente minha testa e ficar com um destaque maior.  Neste momento, me veio à cabeça um flashback que dizia respeito sobre uma fala que meu pai me dizia. — Pegue este pergaminho, e o leia apenas quando se tornar um ninja de verdade.. O pergaminho o qual ele se referia era um que ele havia me concedido a muito tempo. Então, o recolhi em meio as minhas coisas e comecei a ler. Bastaram alguns minutos de leitura que me fizeram reconhecer do que se tratara aquele papiro: jutsus. Mais especificamente, jutsus secretos e exclusivos do clã Inuzuka. Também havia informações de que eu deveria cuidar do pergaminho, que ele não poderia cair em mãos erradas e blábláblá. Apanhei Aiko do chão e o pus dentro de minha jaqueta, com apenas a cabeça para fora, de maneira que ele pudesse ver onde nós estaríamos indo. Concentrei certa quantidade de chakra no meu nariz, no intuito de ampliar o campo de alcance que meu olfato abrangera – que é uma habilidade especial Inuzuka – no intuito de sentir o cheiro das pessoas, à medida que eu andava, levando em conta o suor delas. O propósito disso tudo era achar uma localidade remota que me oferecesse tranquilidade para os desdobramentos de um possível treinamento.


Indo em direção onde minhas narinas me apontavam, cheguei a uma clareira localizada no Lado Leste do vilarejo. Tratava-se de um lugar incomum de se encontrar na vila, o que me fez suspeitar da origem daquela vasta área calma. O chão era de terra batida e as árvores em volta poderiam servir de alvos ou algo do tipo e, além disso, algumas das árvores possuíam vestígios de golpes supostamente desferidos nestas. Aproveitei a calmaria do local para me preparar para o treinamento. Pus a mochila que trazia comigo no pé de uma árvore, e, logo em seguida me sentei para descansar um pouco, afinal, havia demorado um tempo até achar um lugar como aquele e o trajeto foi relativamente grande. Aiko logo desceu da minha vestimenta quando fitou a presença de alguns animais que passavam pelas redondezas, principalmente os esquilos – por causa do meu leve instinto canino, me deu vontade de acompanha-lo, confesso.

Sem enrolação, apanhei o pergaminho de minha mochila, o estendi sobre o chão e analisei cuidadosamente no intuito de começar os desdobramentos do treinamento mediante pergaminho. Resolvi aprender uma técnica solo do clã, que aparentava ser deveras interessante – mais precisamente, um jutsu o qual consistia em concentrar o Chakra em determinadas partes do corpo o que fazia o usuário obter capacidades sobre humanas, além de conceder instintos animalescos para o mesmo – denominado de Shikyaku no Jutsu. Após o termino da leitura, me levanto e começo as tentativas. Primeiramente, fechei os meus olhos, realizei uma mistura homogênea e uniforme das forças física e espiritual, e em seguida moldando-o – na forma de Chakra – no intuito de canaliza-lo. Feito isso, me posicionei de forma quadrúpede, e então manipulei o fluxo de Chakra, com o propósito e concentrá-lo nas áreas nas quais eram necessárias para a execução da técnica, que no caso eram os músculos, principalmente pés e mãos. Realizei o único selo preciso, o de tigre, e foi aí que o jutsu começou a mostrar forma. Minhas unhas de mãos e pés cresceram e ficaram mais do que já eram – garras, pra dizer a verdade – meus músculos ficaram mais fortalecidos de tal maneira que me fazia pensar que eu poderia fazer qualquer atividade física e com força e velocidade. Meus reflexos também aumentaram muito, provavelmente eram os ditos instintos. Meu chakra se materializava e envolviam meu corpo, reproduzindo uma verdadeira aura. Para certificar-me que eu havia aprendido tal jutsu, fui testa-lo com alguns elementos presentes naquele antro. Me movimentei rapidamente e consegui me aproximar de uma das árvores do local, desferi um golpe gravando minhas garras na madeira, o que a fizeram ficar presa, no entanto, com ajuda das minhas pernas, pude ‘’desenterrar’’ minhas unhas dali. Com tamanha força exercida na árvore, a mesma veio a despencar. Empolguei-me com o feito e repeti o movimento até ficar cansado.


No final de tudo, gastei muito chakra, e com isso, o jutsu se desfez e pude acalmar meus instintos. Mantive-me no local e deitei-me um pouco, pois a minha ideia era me recuperar e realizar o treinamento de outros jutsus.

Jutsu treinado:

Mertens - De acordo com as regras você pode começar com os jutsus de seu clã até rank B, de forma que você não precisa treiná-los.
- Se desejar começar sem eles e ir treinando-os, acredito que não tenha problema também.
- Aprovado, se quiser começar com eles desconsidere esse treino para não perder um treino semanal.